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terça-feira, 26 de outubro de 2010
A parábola da viúva persistente
Ref. Bíb. Lucas 18-1:8
1 Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. 2 Ele disse: “Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. 3 E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.4 “Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, 5 esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar’ ”.6 E o Senhor continuou: “Ouçam o que diz o juiz injusto. 7 Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?8 Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?”
1 Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. 2 Ele disse: “Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. 3 E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.4 “Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, 5 esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar’ ”.6 E o Senhor continuou: “Ouçam o que diz o juiz injusto. 7 Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?8 Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?”
Cenário
Jesus estava falando aos seus discípulos sobre a vinda do Reino de Deus e a Segunda Vinda e está estimulando seus discípulos a manterem uma vida de perseverança na oração entre o Reino - que já chegou e a Segunda Vinda - futura :20 Certa vez, tendo sido interrogado pelos fariseus sobre quando viria o Reino de Deus, Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem de modo visível, 21 nem se dirá: ‘Aqui está ele’, ou ‘Lá está’; porque o Reino de Deus está entre vocês”. Lucas 17
Jesus sabe que no período do aguardo da resposta à nossa oração podemos ficar desanimados ,mas ensina que seus discípulos devem assim mesmo continuar orando sem esmorecer sendo recompensados na oração com intimidade do Pai durante o tempo da espera.
No Antigo Testamento – “viúvas” e “órfãos” tipificam os que são inocentes, leiam os exemplos:
Em Isaías:16 Lavem-se! Limpem-se!Removam suas más obras para longe da minha vista! Parem de fazer o mal, 17 aprendam a fazer o bem! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva. Isaías 1
No Êxodo:22 “Não prejudiquem as viúvas nem os órfãos; 23 porque se o fizerem, e eles clamarem a mim, eu certamente atenderei ao seu clamor. Êxodo 22
A verdade é que parece que esta mulher tinha direitos legais que estavam sendo violados. Pelos versículos acima pressupomos inclusive que viúvas e órfãos deveriam ter primazia nos julgamentos de seus direitos nas cortes de julgamentos. Talvez uma dívida , herança ou promessa tenham sido negadas a ela.Mas haviam juízes e juízes. A preocupação com aqueles que julgam já era antiga. Vejam o exemplo de Josafá ao nomear juízes:
4 Josafá morava em Jerusalém; e percorreu de novo a nação, desde Berseba até os montes de Efraim, fazendo-o voltar para o SENHOR, o Deus dos seus antepassados. 5 Ele nomeou juízes em cada uma das cidades fortificadas de Judá, 6 dizendo-lhes: “Considerem atentamente aquilo que fazem, pois vocês não estão julgando para o homem, mas para o SENHOR, que estará com vocês sempre que derem um veredicto. 7 Agora, que o temor do SENHOR esteja sobre vocês. Julguem com cuidado, pois o SENHOR, o nosso Deus, não tolera nem injustiça nem parcialidade nem suborno”. 2 Cronicas 19
Amós em seu tempo de profeta ficou irritado por duas vezes com a corrupção dos juizes:
Primeira:
6 Assim diz o SENHOR:“Por três transgressões de Israel,e ainda mais por quatro,não anularei o castigo. Vendem por prata o justo,e por um par de sandálias o pobre.7 Pisam a cabeça dos necessitados como pisam o pó da terra, e negam justiça ao oprimido. Pai e filho possuem a mesma mulher e assim profanam o meu santo nome. Amos 2
Segunda:
7 Vocês estão transformando o direito em amargura e atirando a justiça ao chão,8 (aquele que fez as Plêiades e o Órion, que faz da escuridão, alvorada e do dia, noite escura, que chama as águas do mar e as espalha sobre a face da terra; SENHOR é o seu nome.9 Ele traz repentina destruição sobre a fortaleza, e a destruição vem sobre a cidade fortificada), 10 vocês odeiam aquele que defende a justiça no tribunal e detestam aquele que fala a verdade. 11 Vocês oprimem o pobre e o forçam a dar-lhes o trigo. Por isso, embora vocês tenham construído mansões de pedra, nelas não morarão; embora tenham plantado vinhas verdejantes, não beberão do seu vinho. Amos 5
Então percebemos que há um tribunal divino para os juízes. No caso da parábola se a viúva deve estar em seu direito real ou o juiz está retardando à espera de um suborno dela ou os adversários dela já subornaram o juiz.
Acresça-se a isso o fato de que normalmente as mulheres não iam aos tribunais e se essa mulher foi é porque não havia nenhum homem da família que pudesse ou quisesse ir por ela para pressionar o juiz. Por aí vemos seu total desamparo.
Bailey em Parábolas de Lucas (Ed. Vida Nova pag.316) faz um comentário interessante:
Na sociedade tradicional do Oriente médio as mulheres são geralmente impotentes em nosso mundo de homens. Mas ao mesmo tempo, elas são respeitadas e honradas. Os homens podem ser maltratados em público, mas nunca as mulheres.
Isto explica o fato do juiz não tê-la tratado mal mesmo que ela tivesse lhe falado alguns impropérios. Explica inclusive o soliloquio dele: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, 5 esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar’.
Conclusão:
A parábola nos fala de perseverança e especialmente de esperança na oração. Essa mulher fez bom uso daquilo que tinha e é exemplo para nós que muitas vezes nos entregamos ao desânimo. Afinal, se as necessidades dessa mulher foram satisfeitas, quanto mais as nossas que oramos a um juiz não corrupto, mas um Pai terno e amoroso.
Temos duas palavras finais de Jesus. Uma de esperança:
7 Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite?
Outra de advertência: Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?”
Jesus está prevendo que nos últimos dias a fé que estimula à oração não será uma característica marcante da Igreja. Precisamos nos exortar uns aos outros à oração nesse tempo de espera pois há uma recompensa nela:6 Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.
Jorge Wilson
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